O
estilo de vida é um dos principais fatores que influenciam o surgimento e a
cura do câncer (CA), principalmente quando o assunto é atividade física. Vários
estudos indicam que pacientes fisicamente ativos durante o tratamento possuem taxas
de recidivas menores e, consequentemente, maiores sobrevidas.
Em um dos estudos
mais comentados no ano passado, pesquisadores dinamarqueses acompanharam durante
12 anos os hábitos de 959 mulheres sobreviventes de CA de mama a partir de seu
diagnóstico – dois terços delas com CA em estágios I e II, metade
mastectomizadas e 42% com, ao menos, um linfonodo removido.
Cabeçalho do artigo citado. |
O resultado mostrou que as pacientes que se exercitaram reduziram em 44%
seus riscos de morte quando comparadas as sedentárias. Principalmente nas que
realizaram exercícios de moderado a alta intensidade. Entretanto, para aquelas que apenas se
mantiveram fisicamente ativas realizando tarefas do cotidiano (limpeza,
jardinagem, arrumação da casa etc.) não foram encontradas reduções
significativas no risco. Para justificar estes achados, os autores explicam que
as tarefas realizadas no cotidiano são menos intensas e mais intermitentes e
que para ocorrer um efeito oncoprotetor, o estímulo físico tem que ser mais
intenso e continuo.
Portanto,
a realização sistematizada e regular de exercícios físicos – com controle do esforço
e tempo adaptados a condição física do paciente - apresenta-se como uma ótima
estratégia para aumentar a sobrevida do paciente com CA de mama.
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Referencia
do artigo citado:
- Ammitzbøll, Gunn, et al. "Physical activity and survival in breast cancer." European Journal of Cancer 66 (2016): 67-74.
Até a próxima...
Rodrigo Ferraz
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