O envelhecimento traz com ele uma
série de mudanças no organismo. Entre elas, está a perda de massa muscular
associada à perda de força muscular. Com menos força muscular, há também a
perda de funcionalidade, ou seja, as atividades cotidianas como carregar peso,
subir escadas, sentar-se e levantar-se, etc, tornam-se mais difíceis, comprometendo
a independência e prejudicando o controle motor.
Sabe-se que a suplementação de
proteínas pode auxiliar o ganho de massa muscular tanto em indivíduos jovens
como em idosos. No entanto, o músculo esquelético do idoso parece responder de
forma diferente. Após consumir uma refeição rica em proteínas (20g), comparada
ao indivíduo jovem, a digestão e absorção, a resposta à sinalização anabólica, a
captação de aminoácidos e proteínas, menor disponibilidade de aminoácidos
pós-prandial são menores, ao passo que há maior captação esplênica de
aminoácidos. Isso constitui um fenômeno chamado de “resistência anabólica do
idoso”.
Um interessante artigo do grupo do
Prof. Luc Van Loon mostra que a perda de massa muscular do idoso se dá por
perdas de fibras musculares do tipo II (contração rápida). Ao mesmo tempo, o
treinamento físico de força se mostra como uma das estratégias mais eficazes
para recuperar pelo menos parte das fibras musculares rápidas perdidas com a
idade. Além disso, o grupo do Prof.
Stuart Philips mostrou que uma suplementação de 40g de proteínas pós-treino de
força em idosos apresentou o melhor resultado em síntese de proteínas
miofibrilares.
Cabeçalho do artigo publicado pelo grupo do Prof. Stuart Philips. |
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