Vivemos em um mundo de
tecnologias imediatas que nos oferecem respostas rápidas e simples para quase todas
as nossas dúvidas, principalmente as de saúde. A internet, por exemplo, nos
bombardeia com inúmeras fórmulas de sucesso, metodologias infalíveis,
protocolos milagrosos e assim por diante. Infelizmente, na maioria destes
casos, esta informação é divulgada por pessoas despreparadas, que acabam simplificando
processos complexos com objetivo de ganhar mais seguidores ou dinheiro. Com o câncer,
isto é pior. Pacientes emocionalmente fragilizados pelo diagnóstico e
prognóstico da doença são mais facilmente atraídos por falsos milagres.
Na prescrição de exercícios, este
panorama não é diferente. Rejeito muito a ideia de se estabelecer uma verdade absoluta
capaz de solucionar todas as variáveis envolvidas na elaboração de um
treinamento. Se as levarmos em consideração, jamais existirá um treino ou
exercício ideal que induza respostas idênticas em todos os pacientes com câncer.
Além disso, a ciência está em constante construção – basta pensar como era
aplicação de exercícios físicos no paciente com câncer na década de 80: uma
heresia. O que hoje é uma certeza, amanhã não é mais.
Mesmo contrariando os meus
princípios, vou entregar o meu segredinho da receita do treinamento ideal, lá
vai...
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Boa leitura e até a próxima...
Rodrigo Ferraz
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